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  • 0
Anônimo(a)

Português????????????????

Onde eu posso encontrar textos com liguagens formais e linguagens informais????

Sera que alguem poderia me dar o site!

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3 Respostas

  1. Texto formal, sobre o tratado de Lisboa:
    A importância do Tratado de Lisboa

    Nenhum sucesso da Presidência portuguesa da União Europeia é tão marcante como o Tratado de Lisboa. Nenhum contribuiu tanto para reforçar o prestígio internacional de Portugal. E nenhum outro fez avançar mais o projecto europeu.

    Com o Tratado de Lisboa, a União Europeia venceu, finalmente, a sua prolongada crise institucional. Com este acordo, o projecto europeu volta a ter vitalidade, confiança e esperança no futuro.

    Portugal e a cidade de Lisboa ficarão para sempre ligados a este virar de página. E é, sem dúvida, um motivo de orgulho para o Governo e para a nossa diplomacia, mas também para todos os portugueses, que o nosso País tenha sido capaz de liderar esta difícil negociação política. Uma negociação que conseguiu transformar o mandato recebido da Presidência alemã num verdadeiro Tratado em condições de ser aceite por todos os líderes europeus – mesmo que para isso tenha sido necessário superar divergências até ao último minuto.

    Texto informal (critica da entervista de Sócrates na SIC):
    A Entrevista De Sócrates
    Atenção: isto não é uma análise séria. Nem poderia ser, de qualquer forma. Começando logo na designação – “entrevista”: “a entrevista é uma conversa intencional, geralmente entre duas pessoas, embora por vezes possa envolver mais pessoas (Morgan, 1988), dirigida por uma das pessoas, com o objectivo de obter informações sobre a outra”.

    Para infelicidade de José Sócrates – ou, do lado oposto, para infelicidade de todos nós – acontece que Morgan não previa o caso raro de ser o entrevistado a dirigir a sua própria entrevista, não com o objectivo de obter informação, mas apenas um monólogo pré-ruminado de si mesmo, face à complacência de dois “placebos” que se auto-denominam jornalistas (para não dizer “irmão de António Costa”, ou algo semelhante, mas não vamos por aí – não vale a pena). Na minha modesta opinião, uma alteração de designação bastava: em vez de entrevista, eu diria mais que Sócrates foi à SIC, ontem à noite, fazer um “monólogo assistido”.

    Mas dificilmente mereço qualquer crédito nas palavras que agora escrevo: afinal, faço batota – nem sequer consegui chegar até ao fim. Tenho o mérito (semelhante àquele que sinto quando saio do dentista, ou quando me acabam de retirar uma sonda gástrica) de ter tentado, em nome de uma análise rigorosa; e devia tê-lo feito, mas após dois minutinhos apenas, fiquei com tanto receio de chegar ao fim com o cérebro a cheirar a Tide Máquina, e de descobrir que, afinal, gosto de Maria de Lurdes Rodrigues, e acreditar que, afinal, o ensino está formidável… que desisti.

  2. 2. Falado e escrito / formal e informal

    O professor de Português se vê com freqüência diante do seguinte dilema: levar o aluno a empregar uma linguagem “correta”, mas excêntrica, ou aconselhá-lo a falar como a comunidade espera, mas com uma espécie de “sentimento de culpa” por haver “traído” a gramática?

    Para resolver esse impasse se poderia, à primeira vista, propor a obediência à norma na escrita e sua flexibilização na fala, o que, no entanto, seria ainda inexato. Na verdade, a dicotomia correta é formal versus informal e não escrito versus falado. Em circunstâncias formais, a comunidade espera que se empregue, seja escrevendo ou falando, a língua-padrão (cf. ing. standard language), entendida aqui como a variedade formal culta – e até certo ponto supra-regional – do idioma, que corresponde, em parte ao menos, à língua descrita pela gramática escolar. Em situações informais, ao contrário, seja na fala ou na escrita, a expectativa da comunidade é que se empreguem as variedades informais da língua. Em outras palavras: o binômio decisivo para a obediência à norma gramatical é o referente ao grau de formalidade da comunicação e não à natureza oral ou escrita desta.

    Não se conclua daí, entretanto, que não haja correlação entre modalidade escrita e formalidade, por um lado, e entre informalidade e fala, por outro. De fato, a comunicação escrita tende a ser mais formal do que a falada.

    Na verdade, a oposição formal/informal é uma simplificação didática. Há no mínimo quatro graus de formalidade (registros) no português do Brasil: o ultraformal, o formal, o semiformal e o informal, de que são exemplos, respectivamente (no uso oral da língua), o discurso solene de um paraninfo numa cerimônia de formatura, uma conferência, uma conversa entre cientistas que se conhecem há muito tempo sobre assunto de sua especialidade (que não ficará totalmente formal, pela intimidade existente entre os interlocutores, nem totalmente informal, pela natureza “intelectual” do assunto tratado) e a conversação diária. Exemplos na modalidade escrita: do ultraformal – certos textos jurídicos e um ou outro texto burocrático; do formal – um verbete de enciclopédia; do semiformal – uma crônica esportiva (na mídia immpressa); do informal – um bilhete.

    Ainda numa visão um tanto esquemática, mas didaticamente necessária, diríamos que a necessidade de obediência à norma gramatical existe no registro ultraformal e no formal, não existindo nos dois últimos.

    Além do grau de formalidade, outros fatores interferem na escolha do tipo de linguagem adequado a cada situação, a saber, o status dos interlocutores, o local, o assunto, o gênero textual (o que é virtude num gênero pode ser defeito em outro), a modalidade escrita ou oral e a natureza monolocutiva ou interlocutiva, privada ou pública etc. da comunicação. O princípio geral, porém, é sempre o mesmo: o da adequação.

    O espaço concedido ao registro formal e ao informal no ensino da língua

    Nossa proposta tem em comum com o ensino tradicional a ênfase à língua-padrão. Difere dele, no entanto, na medida em que “reabilita” as variedades não padrão da língua. Difere também – é bom que se diga – das propostas “modernosas”, como a subjacente a um livro didático de Português que nos chegou às mãos há algum tempo, cujos textos se encontravam todos no registro informal, num evidente desequilíbrio entre corpus e objetivos.

    A utilização de textos formais tem como objetivo – entre outros – a aquisição pelo estudante das construções e do vocabulário típicos do registro formal e o uso de textos informais tem como propósito sensibilizá-lo para a “respeitabilidade” da linguagem coloquial, que o aluno, aliás, já domina antes de ingressar na escola. Como essa sensibilização não requer contacto com um corpus muito extenso, ao contrário da aquisição de léxico e estruturas da língua-padrão, que exige o convívio com uma quantidade bem maior de textos, recomenda-se mais ênfase ao português formal do que ao coloquial, pelo menos nas séries mais adiantadas, refletindo-se essa ênfase na proporção do número dos textos formais para uso em aula, em comparação com o dos informais.

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